[História do Rock #16] Black Sabbath


Senhoras e senhores, damas e cavalheiros, roqueiras e roqueiros, respeitáveis leitores estamos mais uma vez aqui para mais uma história sob re o rock n' roll e uma das bandas que marcaram a história do rock de uma forma que poucas conseguiram. Hoje temos o prazer de apresentar a banda que é considerada a banda que deu origem ao metal e todas as suas vertentes, hoje temos o prazer de falar sobre o Black Sabbath.

A história do Black Sabbath começou ainda em 1966 na cidade de Birmingham, Inglaterra, quando Anthony Iommi (Tony Iommi) e seu amigo William Ward (Bill Ward) que tocavam na banda Mithology viram um anúncio em um jornal de um vocalista procurando por uma banda. O vocalista era John Michael Osbourne (hehehe sim esse é o nome da lenda Ozzy Osbourne) que já conhecia Tony por ter estudado na mesma escola que ele. Os três decidem então formar uma banda junto com Terence Butler (Geezer Butler) e Jimmy Philips (esse não tem o apelidinho legal). Logo a banda se resumiu a quatro membros com a formação Tony Iommi na guitarra, Ozzy Osbourne nos vocais, Bill Ward na batera e Geezer Butler no baixo. Com isso a banda Polka Tulk e que depois se tornaria a abnda Earth estava formada (belos nomes hein).

A banda começou a tocar em diversos bares e pubs em Birmingham e algumas cidades vizinhas e começaram desde cedo a chamar atenção pelas suas apresentações e a "química" que rolava entre os rapazes no palco (sem conotações homossexuais). A banda tocava no início principalmente músicas blues e depois covers de Jimi Hendrix, Cream e The Beatles.

Fato interessante: Ozzy sempre foi fã declarado dos Beatles e uma vez quando garoto um amigo pergunto se ele não preferia os Rolling Stones e ele respondeu que os Stones eram muito bons mas a presença de palco dos Beatles e o modo como Lennon e McCartney conseguiam prender a atenção da platéia era algo sensacional e por isso ele preferia os Beatles.

Mas a banda ainda tinha que mudar o próprio nome já que eles descobriram que já existia uma banda chamada Earth (sério mesmo? Duas bandas com esse nome?). A ideia para o novo nome veio de Geezer Butler que era fã de filmes de terror e coisas sobrenaturais e havia escrito uma música chamada Black Sabbath inspirada no filme italiano de mesmo nome de 1963 (no Brasil o film é conhecido como As Três Máscaras do Terror).

Já o som da banda que começou como um blues começava a acompanhar a origem sombria do nome da banda e ficar mais pesado e obscuro.

Fato interessante: A mudança no som da banda se deu quando os rapazes passavam em frente a um cinema de sua cidade natal e viram que o filme em cartaz era um filme de terror e que estava fazendo muito sucesso. Eles então pensaram já que as pessoas pagam para ver um filme e ficarem com medo porque não montar uma banda com músicas que faça o mesmo por essas pessoas?

Fato interessante: Iommi nessa época trabalhava em uma das mitas fábricas que existiam na região naquela época e em um dia de trabalho perdeu a ponta dos dedos da mão direita em uma máquina. Depois do acidente ele foi obrigado a usar cordas de guitarra "especiais e mais leves" para conseguir tocar, mas que ao mesmo tempo produziam um som mais "pesado e obscuro". Esse foi mais um fator essencial para que o som da banda começasse a evoluir para o que se tornaria o pai do metal.

A banda então consegue seu primeiro contrato com uma gravadora em 1969, assinando com a Vertigo e entrando direto no estúdio para gravar seu primeiro álbum. O resultado das gravações foi o álbum "Black Sabbath" lançado em fevereiro de 1970 e que era o início de uma revolução no mundo do rock. O álbum trazia sucessos como "N.I.B." e "The Wizard" e a princípio tinha uma sonoridade bastante parecida com Led Zeppelin e Deep Purple. A banda conseguiu com seu álbum de estréia ficar em 8º lugar nas paradas inglesas e se manter no top 10 por três meses, além de começar a "semear" seus primeiros fãs na América.

O álbum seguinte é o álbum de maior sucesso em toda a carreira do Black Sabbath. Lançado ainda em 1970 o álbum "Paranoid" alcançou o primeiro lugar no Reino Unido rapidamente graças a sucessos como "Paranoid", "Iron Man" e "War Piggs" que era uma crítica aos políticos que eram os responsáveis pelas guerras no mundo. O álbum está na lista dos 500 álbuns definitivos do Hall da Fama do Rock n Roll e consolidou o sucesso da banda com riffs marcantes e os vocais de Ozzy que marcaram a história. O álbum também abriu as portas da América para a primeira turnê dos garotos nos EUA.

No ano seguinte veio a gravação do terceiro álbum da banda, "Master of Reality" que trazia temas mais obscuros o que acabou por aumentar as acusações de satanismo por parte dos religiosos fanáticos. Os principais destaques do álbum ficavam por conta de "Children of the Grave" (que se tornou marca registrada da banda nos shows) e "Sweet Leaf", além de "After Forever" que foi acusada de ter uma letra "blasfêmica".

Fato interessante: A partir desse álbum o guitarrista Tony Iommi e o baixista Geezer Butler passaram a afinar seus instrumentos um tom e meio abaixo, em dó sustenido (isso é muito mais grave que o normal, para quem não entende muito dessa parte), isso para dar um som mais pesado para a banda e se adaptar ao vocal de Ozzy.

Em 1972 a banda lança seu álbum "Vol. 4" que trazia algumas novidade bastante inesperadas para os fãs, como a música "Changes" onde Ozzy canta acompanhado de piano e cordas, mas sem perder o gás com músicas como "Supernaut" "Under the Sun".

Em 1973 a banda lança seu quinto álbum "Sabbath Bloody Sabbath" que é considerado um dos mais importantes álbuns da banda e mostra uma evolução ainda maior nas composições da banda, contando com clássicos como "Sabbath Bloody Sabbath" e "Killing Yourself to Live". O álbum é considerado um dos pontos mais altos da banda que conseguia cada vez uma legião maior de fãs metaleiros pelo globo.

Mas nós sabemos que o mundo não é cor de rosa e maravilhoso e nessa época os membros da banda começam a ter problemas com drogas, sendo que Ozzy e Ward admitiram que durante dois anos usaram LSD todos os dias (isso é que é ter resistência). Isso somado a troca de gravadora fez com que a banda passasse seu primeiro ano sem lançar um disco (1974 no caso).

O novo álbum da banda só veio em 1975 com o lançamento de "Sabotage" que trazia músicas como "Symptom of the Universe" e "Hole in the Sky" como principais destaques, mas ficando apenas em 7º lugar nas paradas inglesas e 28º nos EUA.

No final de 1975 a banda também lança sua primeira coletânea, "We Sold Our Souls For Rock And Roll", com o nome fazendo uma clara referência as acusações de que a banda havia vendido suas almas em troca de sucesso. A coletânea trazia os principais sucessos da carreira da banda desde o primeiro álbum até o "Sabotage".

O álbum de 1976, "Technical Ecstasy" é considerado um dos álbuns mais "inventivos" e variados da banda, trazendo até mesmo sintetizadores e maestro, o que gerou uma grande discussão entre os fãs da banda, sendo um álbum que ou você simplesmente gosta ou não gosta. As músicas de maior destaque do álbum ficam por conta de "Dirty Woman", "Rock n' Roll Doctor" e "Gipsy".

Depois do lançamento do álbum Ozzy Osbourne deixa a banda devido a problemas pessoais, como a morte do pai e o seu vício em drogas e álcool. Durante esse período a banda chega até mesmo a ensaiar com um novo vocalista mas Ozzy acaba voltando para a banda para gravar e lançar o álbum de 1978, "Never Say Die!". O álbum assim como o anterior não fez muito sucesso entre os fãs da banda, sendo que a música mais "popular" do álbum é "Never Say Die".

Em 1979 Ozzy acaba sendo demitido da banda devido ao seu abuso de drogas e álcool e então alguns vocalistas passaram pela banda até acharem um americano baixinho de nome Ronnie James Dio que era vocalista da banda Rainbow.

Fato interessante: Não, essa não foi com o Black Sabbath mas a história é boa e é com o tio Ozzy. Em 1982 durante um show da sua turnê da carreira solo, foi jogado para Ozzy um morcego que ele a princípio achou ser de borracha e decidiu arrancar a cabeça do "brinquedo" para impressionar a platéia. Má ideia. O animal era de verdade e encheu a boca do Ozzy de sangue que teve que tomar diversas vacinas depois do incidente (essa é a melhor história de todos os tempos no mundo do rock).

O primeiro álbum da banda com Dio foi "Heaven and Hell" de 1980 e  que é considerado outra obra prima do Sabbath e que permitiu a banda voltar as paradas dos mais vendidos no mundo todo, tendo o melhor resultado de vendas desde 1975. O álbum também marcou a entrada de Geoff Nichols nos teclados da banda. Os principais destaques do álbum ficaram por conta de "Heaven and Hell", "Neon Knights" e "Die Young".

A turnê que se seguiu ao álbum serviu para que Dio conquistasse alguns fãs ainda receosos com a perda de seu frontman e também marcou a saída de Bill Ward devido a morte de seus pais e seu vício em drogas e álcool. Para terminar a turnê em seu lugar foi chamado Vinny Appice.

Fato interessante: Durante a turnê desse álbum Dio fez o famoso gesto de "chifres" com a mão "\m/" e que muitos dizem que esta é a origem do símbolo do rock n' roll, apesar de que Gene Simmons (o baixista do Kiss) afirme que o símbolo é de sua "autoria" e voltando ainda mais é possível ver John Lennon fazendo esse sinal no filme Yellow Submarine. Enfim, Dio disse que quem lhe ensinou o gesto foi sua avó e servia para afastar o mal olhado (as avós de roqueiros sempre são porretas).

Em 1981 vem o segundo álbum com Dio e o décimo do Black Sabbath, "Mob Rules" serviu para consolidar o sucesso de Dio no Sabbath e mostrar aos fãs desconfiados que ele era o cara. O álbum ganhou certificado de platina no Reino Unido e mostrava cada vez mais o poder vocal de Dio.

No ano seguinte a banda decide lançar um álbum ao vivo com Dio nos vocais da banda e seleciona diversas gravações para o álbum "Live Evil" que trazia os maiores sucessos da banda até então. Mas um pequeno problema na hora da mixagem fez com que Dio acabasse sendo expulso da banda. O que aconteceu é que Dio simplesmente saía a noite e ia para o estúdio e acabava "sabotando" as músicas fazendo com que sua voz tivesse mais destaque nas músicas e aparecesse mais do que os instrumentos (hehehe baixinho enjoado) o que não agradou os outros membros da banda, principalmente Tony Iommi que ao descobrir  o feito de Dio acabou por demiti-lo da banda e no meio da confusão Vinny Appice acabou saindo junto com Dio da banda. Depois da confusão toda Iommi disse que isso foi apenas um boato e que nada disso aconteceu (ta bom e eu sou o Ozzy).

Com a saída de Appice a vaga de baterista estava novamente em aberto na banda assim como a vaga de vocalista. Para a vaga de baterista inicialmente a banda chamou Cozy Powell mas logo Bill Ward já recuperado de seus problemas acabou voltando a banda.

Mas ainda era necessário um vocalista para suprir a ausência de Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio, então digamos que a tarefa não era das mais fáceis para os membros do Sabbath. Mas no mundo do rock as pessoas tem amizade, conexão, contatos e o novo vocalista da banda era Ian Gillan, ex-vocalista do Deep Purple.

Fato interessante (essa é muito boa então leia): Após procurar muito por um vocalista Tony ligou para Ian para que os dois se encontrassem em  um pub na Inglaterra para conversarem. Chegando lá, bebida vai, bebida vem e Tony chamou Ian para o Sabbath. No dia seguinte Ian acordou em sua casa com um telefonema do seu empresário que dizia para ele ir encontrá-lo para acertar os detalhes de sua entrada na banda, mas ele tinha bebido tanto no dia anterior que nem ao menos se lembrava que tinha entrado em uma banda, ou seja, ele concordou entrar para o Black Sabbath totalmente bêbado (eeeeeee marvada).

O novo álbum do Sabbath foi lançado em 1983 sob o nome de "Born Again" e apesar de ser extremamente criticado pela crítica (meio que pleonasmo isso né) o álbum rendeu boas vendas e assim como nos tempos de Ozzy dividiu os fãs entre os que gostaram e os que detestaram o álbum, que mesmo assim ficou em 4º lugar nas paradas britânicas. O álbum rendeu clássicos como "Zero the Hero" e "Disturbing the Priest". Além disso a música "Trashed" foi muito criticada pelos pais por dizerem que incitava o uso de álcool e era incluída na lista das quinze músicas contemporâneas mais escandalosas (ai essas pessoas me fazem rir. Praticamente qualquer rádio que toque músicas nacionais hoje em dia vai incitar a coisas piores, cade a lista das 300 aqui no Brasil?).

Na turnê do novo álbum Ward teve que ser substituído por Bev Bevan por motivos de saúde (álcool) e felizmente para os fãs de Ozzy ou infelizmente para os fãs do Sabbath essa foi a primeira e única turnê com Gillan no Sabbath, já que depois do fim dos compromissos ele abandonou a banda para integrar a turnê de reunião do Deep Purple.

A banda chegou a ensaiar com o novo vocalista Dave Donato, mas esse acabou sendo demitido da banda sem nem ao menos chegar ao estúdio depois de uma entrevista em que ele foi o cara mais egocêntrico e chato no planeta, o que também foi negado pelos membros da banda que inventaram uma outra desculpa qualquer.

A banda então depois de tanto procurar seu novo vocalista acabou se desfazendo em 1984.

Em 1986 Tony Iommi grava um disco solo mas a gravadora acaba dando o crédito no álbum de "Black Sabbath featuring Tony Iommi". O disco intitulado "Seventh Star" foi gravado com Glenn Hughes (ex Deep Purple também) nos vocais e acabou não fazendo muito sucesso. A turnê que se seguiu ao álbum teve Glenn Hughes substituído por Ray Gillen por problemas vocais.

Enquanto Tony "remontava" o Sabbath para seu novo álbum com Eric Singer (ex baterista do Kiss), Bev Bevan (também baterista mas que só ajudou na percussão) e Bob Daisley no baixo Ray Gillen acabou saindo da banda quando tudo já estava pronto e Tony Martin acabou vindo para seu lugar e re gravou todas os vocais do novo álbum (alguns colecionadores do Sabbath ainda tem o álbum "original" com Gillen nos vocais e em 2010 essas faixas com Gillen foram lançadas oficialmente pela gravadora para os fãs). O novo vocalista empolgou os fãs da banda que o comparavam a Dio e o álbum "The Eternal Idol" acabou sendo um sucesso com os fãs mas com vendas ruins (não entendi o que houve também).

A turnê que se seguiu ao álbum teve um novo baterista (Terry Chimes) e um novo baixista (Jo Burt) além de shows quase que exclusivos na Europa.

Chegamos a 1989, mais um álbum do Sabbath e mais uma formação (sim e você achando que Axl Rose mudava muito a formação do Guns n' Roses né). Cozy Powell foi chamado para a bateria e Laurence Cottle para o baixo, mantendo Iommi na guitarra e Martin nos vocais. Essa formação rendeu o álbum "Headless Cross" que acabou fazendo mais sucesso do que os dois antecessores, voltando ao top 10 nas terras da rainha e tenho o vídeo da música "Headless Cross" exibido por um tempo na MTV.

A turnê do álbum marcou mais uma mudança na banda com a saída de Laurence Cottle e a entrada de Neil Murray. Agora acreditem se quiser essa formação se manteve e gravou o novo álbum do Black Sabbath, intitulado "Tyr" que fez menos sucesso que o álbum anterior mas mesmo assim fez um sucesso considerável.

Em 1992 terminada a turnê do álbum, Iommi já devia estar de "saco cheio" daquela formação e decidiu mudar todo mundo, trazendo Dio, Appice e Geezer Butler de volta para a banda, voltando com a formação de 1982 (ou seja 10 anos antes). O álbum foi muito aguardado pelos fãs da banda e depois de lançado foi muito bem recebido também. "Dehumanizer" fez bastante sucesso com os fãs da banda e teve algumas músicas como "Time Machine", "TV Crime" e "Sins of the Father" que ajudaram a conquistar muitos fãs novo para a banda além de agradar os fãs antigos.

Em 1994 a banda grava seu 18º álbum de músicas inéditas, intitulado "Cross Porposes" o álbum trazia de volta Tony Martin para os vocais e Bobb Rondinelli para a bateria da banda. O álbum foi bem recebido pelos fãs, com o principal destaque para "Cross of Thorns", mas não foi lá aquelas coisas nas vendas, conseguindo um 9º lugar na Suécia por exemplo, e "apenas" 41º lugar no Reino Unido.

Em 1995, para comemorar o ano do nascimento daquele que vos fala, a banda lançou o álbum "Forbidden" que trazia Cozy Powell na bateria novamente e Neil Murray no baixo. O álbum dessa vez não fez muito sucesso nem com a crítica nem com o público.

No ano seguinte a gravadora selecionou algumas músicas dos álbuns desde "Born Again" até Forbidden" para lançar a coletânea "The Sabbath Stones".

A formação quase original da banda voltou a se reunir em 1997 quando nosso querido titio Ozzy fez seu festival Ozzfest e no final o Sabbath com Iommi, Geezer, e Ozzy tocaram clássicos do Sabbath. E para a alegria dos viúvos de Ozzy no Sabbath a banda (agora com Ward) se reuniu em uma turnê em 1998 rendendo o álbum ao vivo "Reunion" com apresentações da banda e duas músicas de estúdio novas.

Em 2000 veio um pouco de reconhecimento (atrasado) com a premiação da banda pela melhor desempenho de metal com a música "Iron Man".

Em 2001 alguns boatos de um novo trabalho de estúdio com Ozzy surgiram mas acabaram dando em nada devido a alguns problemas de Ozzy e seus contratos de carreira solo que impediam a reunião da banda para gravar.

Em 2004 a banda se reuniu novamente em uma Ozzfest para tocar e comemorar os 35 anos de Black Sabbath.

Em 2006 a banda FINALMENTE entrou para o Rock and Roll Hall of Fame e ainda no mesmo ano anunciaram uma turnê com Dio e Appice novamente. Mas a turnê não foi feita sob o nome de Black Sabbath e sim Heaven & Hell (não me pergunte o porque já que os membros eram os mesmos. Esses caras deviam estar fumados ou sei lá).

Em 2007 a banda lançou uma coletânea das músicas gravadas com Dio contendo inclusive algumas faixas novas, intitulada de "The Dio Years" (um nome bastante sugestivo e direto).

Em 2010 Ronnie James Dio veio a falecer devido a um câncer no estômago e em sua homenagem a banda fez, junto com Glenn Hughes e Jorn Lande nos vocais, um show em tributo a seu vocalista Dio.

Em 2011 começaram a surgir rumores na internet de uma suposta reunião da banda com sua formação original o que fez crescer a expectativa dos fãs por um novo álbum e uma nova turnê (inclusive a minha). Em 11 de novembro de 2011 a banda anunciou que lançaria um novo álbum em breve, mas o projeto logo teve que ser adiado devido a descoberta de um linfoma em Tony Iommi.

A banda continuou seu trabalho de gravação na Inglaterra até que a notícia de que Bill Ward não iria fazer parte do novo projeto por achar os termos do contrato injustos, o que deixou muitos fãs revoltadinhos com a vida e com o resto da banda por não insistir em Ward e anunciar que encontraria um substituto.

No final de 2012 a banda anunciou o nome do novo álbum de estúdio com Ozzy, o primeiro desde 1978 com o príncipe das trevas. O baterista escolhido para as gravações foi Brad Wilk (ex Audioslave e Rage Against the Machine).

Oh yeah! 2013, finalmente chegou, os meses passaram, o verão passou, chegou o outono e a expectativa crescia, até que em 11 de junho o álbum foi lançado o álbum "13" e a expectativa e a espera acabaram ao  ouvir o Black Sabbath com Ozzy Osbourne que deu aquela sensação quase orgasmática (nem sei se isso existe). O álbum foi tão aguardado que já na sua primeira semana teve mais de 100 mil álbuns vendidos só nos EUA chegando a primeira posição na Billboard 200 e no Reino Unido (fora os downloads ilegais. Desculpa tio Ozzy eu não resisti). O álbum conseguiu o feito que a banda não conseguia desde 1970 com o álbum "Paranoid" que era chegar ao topo das paradas, além de me deixar muito feliz e viciado nesse álbum que é muito muito muito bom (e que pra quem quiser já conta uma "resenha" minha aqui no IéL sobre o álbum).

Atualmente a banda se encontra fazendo shows e já tem presença confirmada aqui no nosso Brasil Veranil no fim do ano (quem quiser comprar um ingresso pra mim é só falar).

E assim acaba mais um História do Rock, dessa banda que marcou a história sem dúvida alguma e que foi a banda responsável pelo metal e por começar a criar músicas para dar medo nas pessoas, então aqueles que gostam dessa mistura agradeçam ao Sabbath pois sem esses caras quem sabe o que seria do nosso tão amado rock hoje em dia.



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