[História do Rock #31] Iron Maiden

O HdR voltou para a felicidade desse povo que ama o rock e suas histórias tão complexas e cheias de fatos desconhecidos dos fãs. E essa semana vamos contar mais alguns fatos interessantes de outra banda. A banda que é sem dúvida um sinônimo de heavy metal e certamente uma das maiores e mais famosas bandas do planeta Terra. Hoje vamos falar do Iron Maiden para a alegria da nação metaleira.

A história da banda tem início no começo da década de 1970, quando o jovem Steve Harris compra a sua primeira guitarra por 40 libras e começa a aprender a tocar o instrumento por conta própria. Logo ele desenvolve o interesse em montar uma banda de rock, mas com um som diferente daquele punk que dominava a Europa na época, algo mais elaborado, pesado e rápido. Steve passou por algumas bandas então ao longo dos anos até que em 1975 ele resolve montar sua própria banda, o Iron Maiden.

Fato interessante: O nome Iron Maiden foi inspirado no filme "O Homem da Máscara de Ferro" de 1939 que ele tinha assistido a pouco tempo. Iron Maiden é o nome em inglês para a "máquina" de tortura chamada de Dama de Ferro, que são aquelas espécies de sarcófagos com espinhos dentro (a foto ta aqui do lado).

A primeira formação da banda contava com Steve Harris (baixo), Paul Day (vocais), Dave Sullivan (guitarra), Terry Rance (guitarra) e Ron Matthews (bateria). Poucas apresentações depois Paul Day saiu da banda para a entrada de Denns Wilcock que trouxe junto consigo o guitarrista Dave Murray que acabou substituindo os dois guitarristas da banda que acabaram saindo do Maiden. Depois da saída dos dois guitarristas a banda chamou Bob Sawyer para ocupar a vaga de segundo guitarrista na banda. A vaga não agradava Bob que queria ser o guitarrista principal da banda e acabou conseguindo jogar Dennis contra Dave o que resultou na expulsão de Dave da banda. Logo o Iron Maiden ficaria sem nenhum guitarrista já que os outros membros da banda não aguentavam mais os erros de Bob no shows ao vivo além de seu exibicionismo exagerado e sem noção, resultando em sua expulsão da banda pouco tempo depois da saída de Dave Murray. A banda estava sem guitarrista, mas logo arranjou um novo, Terry Wapram que tocava em bares locais e agradou a banda pelo seu som. A banda que não conseguia se estabilizar passou por mais uma mudança ainda em 1977 com a saída do baterista Ron Matthews por motivos desconhecidos. A banda estava começando a ficar perdida já e acabou chamando o baterista Thunderstick (Barry Graham) além de um tecladista, Tony Moore que acabou saindo da banda depois de apenas um show quando a banda viu que o teclado não combinava com o som que eles queriam. Steve Harris então decidiu ir até Dave Murray e pedir para ele voltar para a banda, o que gerou mais uma troca já que Terry Wapram não queria dividir a guitarra com mais ninguém e acabou sendo expulso da banda. Mais uma troca aconteceu com a saída de Dennis que simplesmente deixou de comparecer a um show marcado do Iron Maiden e se recusou a voltar para os ensaios (fontes indicam que ele estava de TPM). A última mudança (desse parágrafo) aconteceu com a troca de bateristas, a saída de Thunderstick para a entrada de Doug Simpson em 1978. Então para você que não conseguiu acompanhar o troca-troca aqui vai a formação do Iron Maiden no começo de 1978: Steve Harris (baixo), Dave Murray (guitarra) e Doug Simpson (bateria).

Ainda em 1978, depois de seis meses de ensaios como um trio a banda achou seu novo vocalista Paul
Di'Anno, que trouxe aquele ar mais punk para a banda e que as gravadoras pediam para a banda que não abria mão do metal. A banda já começava a se tornar uma das mais famosas bandas de metal da Inglaterra sem nunca nem ao menos ter gravado nada, o que levou a banda a entrar em estúdio pela primeira vez de forma independente para gravar uma demo. A demo gravada pelo Iron Maiden foi a famosa "Soundhouse Tapes" que é considerada como uma das mais famosas demos da história do rock, tendo vendido suas 5 mil cópias quase que imediatamente. 

Fato interessante: Essas fitas demos são extremamente raras e chegam a valer milhares de dólares na internet que são pagos de muito bom grado pelos fãs da banda.

A fita tinha apenas três músicas, sendo que "Prowler" e "Iron Maiden" ficaram no topo da parada inglesa de metal daquele ano. O sucesso da fita foi tão grande que rendeu ao Iron Maiden um contrato com a gravadora EMI em 1979.

Então para não perder o costume a banda teve mais alguns integrantes (eu não vou listar os nomes aqui porque são muitos e não afetaram muito a formação), todos segundos guitarristas que pouco ficaram na banda. As mudanças continuaram até que no final de 1979, pouco antes da banda assinar o contrato com a gravadora, Doug Sampson teve que sair da banda por motivos de saúde. O novo baterista foi Cliff Blurr que foi indicado pelo guitarrista da vez Dennis Stratton.

Em 1980 a banda finalmente grava seu primeiro álbum de estúdio, intitulado "Iron Maiden" que foi um verdadeiro sucesso de crítica e com o público, ficando na 4ª posição nas paradas inglesas. O álbum contava com músicas como "Running Free" que foi o primeiro single e "Prowler" que já havia feito sucesso com a demo anterior. O sucesso do álbum permitiu ao Iron Maiden tocar como banda de abertura na turnê do Kiss e depois do Judas Priest. O sucesso no Reino Unido já parecia consolidado.

Fato interessante, o nascimento de Eddie: Bom para quem não sabe, Eddie é o mascote da banda e que aparece em todas as capas de álbuns do Iron Maiden desde o primeiro em 1980 até o último em 2010, mas como esse cara surgiu? Vamos a histórinha: No começo da banda existia uma espécie de máscara em forma de caveira que ficava em baixo da bateria e durante os shows soltava uma tinta vermelha pelo nariz como se fosse sangue, sujando o baterista. Aquela caveira foi batizada de Eddie the Head em homenagem a uma piada que existe na Inglaterra e que o link está no final desse História do Rock. Acontece que essa caveira começou a fazer sucesso e então Derek Riggs acabou fazendo uma arte de uma caveira inspirado naquela que ficava na bateria da banda. Eddie então acabou imortalizado em 15 álbuns de estúdio da banda e todos os singles (exceto "Wasting Love"), sendo a imagem que define o Iron Maiden. Como eu li uma vez, Eddie é o verdadeiro frontman do Iron Maiden, ele é a primeira imagem que as pessoas lembram ao pensarem em Iron Maiden, o nosso querido (o fofo) Eddie.

Depois de terminada as turnês da banda Dennis Stratton foi expulso da banda por algumas divergências pessoais e por não contribuir nas composições como os outros músicos gostariam. Para seu lugar foi chamado Adrian Smith, velho amigo de Dave Murray e que formaria uma das duplas de guitarristas mais aclamadas do rock por sua versatilidade e sons que se complementavam.

A banda voltou para estúdio em 1981 para gravar seu segundo álbum, "Killers" que logo de cara estrou
em 12º lugar nas paradas inglesas e começava a apresentar o Iron Maiden para o público americano. Também começavam a sair os primeiros grandes sucessos no álbum como "Wrathchild" e "Purgatory".

A banda começava a sentir o gosto da fama mundial, principalmente depois de fazer sua primeira turnê ao redor do globo e lançar seu primeiro álbum ao vivo "Made in Japan", mas mesmo assim os membros da banda se sentiram obrigados a demitir o vocalista Paul Di'Anno que começava a se afundar cada vez mais nas drogas e álcool.

Fato interessante: O Iron Maiden sempre foi conhecido por levar seu trabalho muito a sério e não se envolver com nenhum tipo de droga (pesada), principalmente antes de seus shows, isso em respeito aos fãs da banda.

Com a expulsão de Paul, houve um pequeno momento de incerteza dos fãs se o novo vocalista iria agradar. Depois de feitas as audições a banda anunciou seu novo vocalista, Bruce Dickinson, que trouxe um vocal muito mais melódico para a banda além de ter muito carisma no palco e um visual que combinava mais com o metal da banda. 

O primeiro trabalho com Bruce no vocal da banda foi o álbum "The Number of the Beast" lançado em 1982 e que é o álbum mais famoso e mais vendido da banda até os dias de hoje com mais de 12 milhões de cópias vendidas. "The Number of the Beast", "Run to the Hills" e "Hallowed be theName" estavam no álbum que contava com mais cinco faixas além dessas. É óbvio que com esse nome (O número da besta para quem é muito ruim de inglês) e com a imagem do sr. do andar de baixo na capa, a banda foi fortemente acusada de satanismo o que gerou muita, mas muita publicidade gratuita para a banda na época (minha opinião é que os religiosos fanáticos ficaram desapontados pelo álbum fazer uma alusão tão clara ao demônio, assim eles não puderam acusar a banda de que eles traziam mensagens subliminares). 

Fato interessante: Nessa época o empresário da banda sofreu um acidente de carro e o concerto custou um total de 666 libras (sacanagem do mecânico, certeza) o que assustou o empresário que se recusou a pagar o valor cobrado, pagando um total de 668 libras (medinho hein),

Foi na turnê que se seguiu ao lançamento de "The Number of the Beast" que se iniciou a chamada Maidenmania ao redor do globo, onde os fãs já viravam verdadeiros fanáticos pela banda.

No final de 1982 a banda já tinha o título de estrelas do rock e devido ao ritmo intenso de shows e gravações, junto com problemas pessoais Cliff Blurr acabou deixando a banda. Para seu lugar foi chamado Nicko McBrain que já era um conhecido da banda. 

O primeiro trabalho com o novo baterista foi "Piece of Mind" lançado em 1983 e que trazia as famosas
"Flight of Icarus" e a icônica "The Trooper" (a melhor música do Maiden pra mim). O álbum trazia letras de Dickinson e Adrian o que aliviou um pouco a carga sobre Steve que até então era o único letrista da banda praticamente. O álbum vendeu mais de 2 milhões de cópias nos EUA.

Fato interessante: A tradução do nome do álbum "Piece of Mind" significa "pedaço da mente" mas tem uma pronúncia semelhante com "Peace of Mind" ou a "Paz da Mente" o que contrasta com a imagem na capa do álbum que traz o nosso querido Eddie preso em uma camisa de força trancado em uma sala característica de manicômio e após uma lobotomia.

Fato interessante: Os caras não podiam perder a oportunidade de encher o saco dos religiosos fanáticos que os acusavam de satanismo, então decidiram colocar uma mensagem na música Still Life, que quando tocada de trás para frente revela Nicko McBrain falando em um dialeto rasta que é bastante difícil de ser compreendido mas traz as mensagens "O que disse o monstro de três cabeças?" e "Não mexa com coisas que você não entende" terminando com um simpático grunhido que muitos tomam como um arroto.

O próximo álbum da banda foi o "Powerslave", lançado no final de 1984, que estreou em primeiro lugar em diversas paradas no mundo todo e trazia mais dois enormes sucessos da banda "Aces High" e "2 Minutes to Midnight" que sem dúvida estão entre as favoritas entre muitos fãs. A turnê que se seguiu ao álbum foi gigantesca e aconteceu entre os anos de 1984 e 1985 com mais de 300 apresentações ao redor do mundo (inclusive as primeiras apresentações da banda no Brasil) e contava com uma das maiores produções de palco naquela época, contando com sarcófagos, pirâmides e até um Eddie de 10 metros de altura. Nessa turnê foram gravadas apresentações e lançadas mais tarde em 1985 no álbum "Live After Death".

No novo álbum lançado em 1986, "Somewhere in Time", a banda decidiu inovar um pouco nas gravações usando pela primeira vez guitarras sintetizadas, e mesmo dizendo que aquele não era um álbum conceitual, todas as 8 músicas traziam em comum o tema da relação do homem com o tempo, com o destaque para as músicas "Wasted Years" e "Stranger in a Strange Land". O álbum ficou em 9º lugar na Billboard 200 e vendeu mais de 2 milhões de cópias até os dias de hoje só nos EUA, chegando a ganhar dois discos de ouro aqui no Brasil pelas vendas (isso é que é ser porreta, uma banda de heavy metal conseguir tantas vendas em um país como o Brasil que não tem divulgação nenhuma desse gênero musical).

Dois anos depois a banda lançou seu sétimo álbum, "Seventh Son of a Seventh Son" (um nome bastante
apropriado para o sétimo álbum), que trazia uma sonoridade bastante parecida com o álbum anterior, com a exploração de novos recursos de estúdio pela banda, além de um temática mais definida durante o álbum como um todo, falando sobre os conflitos de bem e mal, questões filosóficas, misticismo, etc. O álbum teve ótimas vendas chegando a 7ª posição da Billboard 200 e ao primeiro lugar na terra natal do Iron Maiden.

Fato interessante: O nome do álbum foi escolhido devido a temática mais mística que envolve o álbum, usando a lenda do sétimo filho de um sétimo filho (meio confuso mas dá para entender) e que de acordo com a história teria poderes sobrenaturais e poderia mudar o equilíbrio das coisas para o bem ou para o mal (Muahahahaha).

Depois de pouco mais de sete anos de estabilidade na formação da banda ocorreu uma mudança com a saída de Adrian Smith do Iron para tentar uma carreira em outra banda e a entrada de Janick Gers, velho conhecido de Bruce Dickinson e que já havia tocado junto com o vocalista na carreira solo do frontman.

O primeiro trabalho depois da mudança foi lançado em 1990 com o nome "No Prayer for the Dying" e é tido como muitos como o álbum mais fraco do Iron Maiden, principalmente pelo seu estilo mais "cru" e por não ter tido nenhuma música que ficou marcada na memória dos fãs, mesmo com a música "Bring Your Daughter... to the Slaughter" que foi composta por Bruce para a trilha sonora do filme de nosso amiguinho Fred Krueger no quinto filme Nightmare on Elm Street 5: The Dream Child. Talvez por ter feito parte do filme esse foi o primeiro single do Maiden a alcançar o primeiro lugar no Reino Unido. A turnê de divulgação do álbum durou exatamente um ano indo até setembro de 1991.

O próximo álbum da banda foi lançado em 1992 e eu acredito que seja o álbum mais famoso deles (já
que tem músicas que até os mais leigos quando o assunto é rock já ouviram certamente, além de provavelmente já terem visto uma das capas mais icônicas do metal de todos os tempos). "Fear of the Dark" que tinha em certas músicas uma sonoridade mais thrash do que heavy metal agradou principalmente os fãs americanos fazendo com que o álbum fosse um sucesso nos EUA e obviamente na Inglaterra onde a banda já desfrutava do grande sucesso mesmo antes de lançar o primeiro álbum. Músicas como "Wasting Love", "Afraid to Shoot Strangers" e "Fear of the Dark" foram o grande destaque do álbum sem dúvida alguma (e que é um bom álbum se você não quer algo muito pesado e um bom trabalho do Iron, digo por experiência própria porque foi o primeiro que eu ouvi da banda e fez eu ir atrás dos outros álbuns depois). Durante a turnê de "Fear of the Dark" a banda foi convidada para ser a headliner do festival Monsters of Rock o que acabou gerando um CD duplo e um DVD da apresentação "Live at Donington".

Durante a turnê Bruce Dickinson anunciou que estaria deixando a banda ao final daquela turnê para seguir sua carreira solo (para desespero dos fãs da banda). Sua última apresentação com o Maiden foi em agosto de 1993 em um show transmitido pela BBC para o mundo todo e que mais tarde foi lançado como DVD com o nome de "Raising Hell".

Sem Bruce a banda decidiu dar um tempo e só voltou a procurar um novo vocalista no ano seguinte, fazendo audições com participantes do mundo todo, sendo que no final eles estavam entre três vocalistas sendo um deles brasileiro. Existem boatos de que o escolhido, Blaze Bayley, se tornou o novo vocalista do Iron Maiden apenas pelo fato de que ele era inglês assim como os outros membros da banda, já que os outros dois vocalistas tinham uma qualidade vocal maior, mas enfim...

O primeiro álbum sem Bruce depois de mais de 10 anos foi o "The X-Factor" que a principio não agradou muito aos fãs do Maiden que já estavam acostumados com o vocal de Dickinson, mas mesmo assim foi um trabalho bom e um pouco mais obscuro que o normal já que a voz de Bayley era mais grave que a de Bruce, dando um ar mais sombrio as músicas. Os dois singles do álbum foram "Man on the Edge" e "Lord of the Files" (comentário pessoal: eu nunca parei para ouvir os dois álbuns de Bayley inteiros, ouvi apenas algumas músicas, como os dois singles citados, achei um bom trabalho mas eu sou chato e acho que Iron só é Iron com o Bruce no vocal).

A banda ficou em turnê até o final de 1996 quando voltou para estúdio para começar a gravação do "Virtual XI". O álbum foi lançado em 1998 e teve a pior venda de um álbum do Maiden desde o "Killers" que alcançou a mesma 16ª posição nas paradas britânicas. Isso se deve pelo fato de que os fãs do Maiden (incluindo eu) não conseguiam se acostumar com a mudança brusca nos vocais da banda. Outros membros da banda também passavam por problemas em suas vidas pessoais, como Steve Harris se divorciando o que deixava menos tempo para compôr e que somado com a não aceitação do público com Bayley fez com que as vendas do álbum fossem baixíssimas. Problemas internos dentro da banda começaram a acontecer também e há boatos de que Janick teria dito depois de um show que não tocaria mais ao lado de Bayley, que por diversas vezes desafinava ao vivo. Tudo isso junto resultou na expulsão de Blaze Bayley do Iron Maiden ao final da "Virtual World Tour" em 1999.

Fato interessante: Ao mesmo tempo que a popularidade do Iron diminuía a carreira solo de Bruce estava mais em alta do que nunca.

Em 10 de fevereiro de 1999 a banda finalmente anunciou o seu novo vocalista: Bruce Dickinson (OHHH YEAHHH!!!), além da volta de Adrian Smith para a guitarra o que deixou o Iron com três guitarristas.

O novo trabalho do Iron Maiden foi certamente aguardado por todos os fãs que não se aguentavam de
animação com a volta de Bruce Dickinson para a banda. Lançado em 2000 o álbum "Brave New World" trazia músicas de maior duração (duas músicas do álbum chegam a 9 minutos), conseguindo ganhar muitos novos fãs que não conheciam o Iron com Bruce ainda. O álbum traz uma mescla de estilos que muitos definem como metal progressivo (mas não é isso não) e com destaque para as músicas "The Wicker Man", "Brave New World" e "Ghost of Navigator", além de "Blood Brothers" que foi escrita por Harris em homenagem a seu pai falecido, mas já foi dedicada durante 2010 a Ronnie James Dio depois da sua morte, além de vítimas de catástrofes naturais em 2011 e 2012.

A banda voltou para estúdio em 2003 para gravar o "Dance of Death" que é considerado um dos melhores álbuns depois da volta de Bruce para a banda. O destaque do álbum vai sem dúvida alguma para a música que dá nome ao álbum e que já é considerada um hino do Iron Maiden. O álbum ficou em 2º lugar nas paradas britânicas daquele ano e foi escolhido por muitos como o melhor álbum do ano.

Em 2006 veio o novo álbum da banda que muitos dizem ser o melhor da banda desde 1988 enquanto os fãs da velha guarda "não aprovaram" (tem gente que acha que é fácil fazer toda hora um "The Number of the Beast" ou um "The Piece of Mind", qualé cara?). "A Matter of Life and Death" trata na maioria de suas músicas sobre guerras e/ou religião com os dois singles "Different World" e "The Reincarnation of Benjamim Breeg".

Depois da turnê de divulgação do último álbum a banda emendou uma turnê Somewhere Back in Time World Tour, onde a banda só tocou músicas da década de 1980 para agradar os saudosistas e mostrar o trabalho para as novas gerações. A banda ficou nessa turnê durante 2008 e 2009 se apresentando para mais de 3 milhões de pessoas ao redor do mundo (inclusive Brasil) e viajando no seu boing 757 o Ed Force One, pilotado por ninguém menos que o próprio Bruce Dickinson (essa é pra aqueles músicos que se espremem em 5 nego mais equipamento e instrumentos dentro de um carro pra ir tocar no barzinho =]). Essa turnê também rendeu o filme "Flight 666" que mostrava os bastidores dos shows da banda (muita dó dos roadies do Iron Maiden ao ver a quantidade de coisa para montar um palco da banda).

Durante a turnê Bruce já vinha anunciando que eles estavam escrevendo para o novo álbum da banda e
este saiu em 2010 com o nome "The Final Frontier" e que foi um enorme sucesso de críticas, levando a banda de volta ao primeiro lugar no Reino Unido, quarto lugar nos EUA (vendendo 22.000 cópias na primeira semana) e (pasmem) chegou a ocupar o primeiro lugar de vendas até mesmo no Brasil (e depois dizem que brasileiro só pirateia as coisas né). O álbum também rendeu um Grammy para a banda com a música "El Dorado" que ganhou na categoria melhor performance de metal.

No dia 22 de setembro de 2013 (a uma semana praticamente da data original da postagem) a banda tocou como banda de encerramento na última noite do Rock in Rio e foi sem dúvida uma das mais aguardadas antes do show e uma das mais elogiadas do festival todo (uma pena que eu não pude assistir o show inteiro ainda) e que sem dúvida levantou a galera e levou os metaleiros ao delírio com sua apresentação sempre phoda.

A banda ainda não divulgou planos de um novo álbum mas seguindo a lógica não deve demorar muito tempo para vir o 16º álbum do Iron Maiden, essa banda fantástica que tem sido sinônimo de heavy metal no mundo todo a mais de 30 anos e que sem dúvida tem o mascote mais famoso de todos os tempos do rock n' roll. Viva Iron Maiden! Viva o Heavy Metal!


Piada que originou o nome do mascote Eddie: Eddie tinha nascido sem corpo, braços e pernas. Só tinha a cabeça. Mas tirando esse problema de nascimento seus pais o amavam muito. No seu décimo sexto aniversário eles foram a um médico que lhes disse que poderia dar um corpo ao garoto. Os pais ficaram malucos com a novidade porque seu filho poderia finalmente ser uma pessoa normal. Eles voltaram para casa e falaram para Eddie: "Nós temos uma surpresa para você. É o melhor presente do mundo!" ao que Eddie diz: "Ah, não a porra de outro boné" (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eddie_the_Head).