[CD] 13, Black Sabbath


Descrição curta e abreviada por um fã: Velhoooooo é o Sabbath com o Ozzy de novo!!!!!!! O primeiro álbum inédito com o Ozzy que eu vejo ser lançado nasci e o primeiro desde 1978!!!!!!!!!!!!

Descrição "profissional": Simplesmente fantástico, sensacional, espetacular. Simplesmente Black Sabbath no seu melhor estilo. Vou usar uma frase meio clichê mas fazer o que: O Sabbath é igual vinho, quanto mais velho melhor.

Eu vi muitos comentários de fãs falando que o álbum não tinha ficado como o esperado, porque o esperado é algo comparado a 35 anos atrás quando os caras ainda eram jovens e tinham um mundo para conquistar. Esse álbum mostra que o Sabbath envelheceu muito bem, melhorou muito tecnicamente (principalmente os vocais do Ozzy, muito melhor trabalhados do que 35 anos atrás) e sem perder os riffs marcantes da guitarra que sempre fizeram história e com um baixo sempre do melhor nível. O que poderia ter dado mais medo nos fãs era Brad Wilk na bateria substituindo Bill Ward, mas eu digo que Brad fez um trabalho excepcional na "batuqueira" no álbum todo e não deixou nada a desejar.


Antes mesmo de lançar o novo trabalho a banda já estava envolta em polêmica graças a sua música "God is Dead?" que foi inspirada na frase do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. É óbvio que com uma frase dessa eles seriam acusados de satanismo, blasfêmia e etc, de novo, pelos religiosos, mas o próprio Ozzy (que a propósito é católico) disse que esse é um questionamento feito por muitos e que no fim da própria música ele fala que não acredita nessa afirmativa (tomem).


As músicas são muito bem feitas (como não poderia deixar de ser) e algumas apresentam variações de ritmos indo de uma parte tranquila para um riff pesado em questão de segundos e que você mal percebe como foi feita essa mudança se não estiver prestando atenção, como é o caso de "End of Beginning". Já outras músicas são marcadas pelos riffs mais pesados durante quase toda a música como "Dear Father", contrastando com a "Zeitgeist" que é uma música tranquila mas que pode viciar rapidamente. Resumindo o álbum tem músicas pra todos os fãs do Sabbath e não há do que reclamar.

Agora vamos as vendas que eu fiquei muito feliz de ver que o Sabbath voltou ao primeiro lugar na Billboard 200 e nas paradas britânicas vendendo cerca de 100 mil cópias nesse primeira semana, entre CD's "físicos" e digitais, fora os downloads "por fora" e isso é não só uma conquista do Sabbath mas pra todo o genêro do rock que mostra que após tantos anos ainda consegue bater quem for e ficar em primeiro lugar em qualquer parada.

Bom é isso, fica ai minha recomendação de um álbum que vale muito a pena os fãs do Sabbath ouvirem e quem não conhece a banda também para ouvir o som dos "coroas do rock" que está muito bom, na verdade muito melhor do que o esperado.

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