História do Rock #39: Kiss


Mais uma semana de aprendizado sobre a história do rock (eeeeeeeeeeeeeeeeeee). Hoje a banda que vamos contar a historinha é uma das mais famosas bandas no mundo do rock. Hoje a banda escolhida para ter sua história desmembrada e dissecada aqui para vocês é a banda americana Kiss.

A história do Kiss começa em 1973 quando a banda Wicked Lester é desmanchada depois de alguns anos de tentativa e fracasso no mundo da música. Dois dos integrantes da banda, Gene Simmons (Chaim Weitz) e Paul Stanley (Stanley Harvey Eisen) decidiram montar uma nova banda e começar do zero de novo. Os dois colocaram anúncios em jornais procurando por um baterista e um guitarrista solo (já que Paul não conseguia solar, cantar e fazer a base). O primeiro convocado para a banda foi o baterista Peter Criss (George Peter John Crisoula) que já era um antigo conhecido da banda dos tempos de Wicked Lester.

Fato interessante: Paul e Gene decidiram-se por Peter como baterista depois de perguntar para ele se ele iria tocar em um show vestido de mulher caso eles pedissem. Peter disse que sim e acabou conseguindo sua vaga dentro do Kiss.

No dia da audição para guitarrista solo um homem com a roupa toda esfarrapada e chegou cortando fila para a audição dando a impressão de ser um mendigo se não fosse por sua guitarra. Ele foi obrigado a voltar para o fim da fila e quando chegou a sua vez de tocar acabou impressionando os outros músicos da banda e conseguindo sua vaga dentro da banda. Esse era Ace Frehley (Paul Daniel Frehley).

Fato interessante: Ace adotou esse nome artístico devido ao fato de já ter um Paul dentro da banda. Curiosamente o nome de Paul Stanley também é artístico.

Ainda faltava um nome para a banda e a escolha deveria ser algo simples e fácil de ser lembrado. O nome teria sido escolhido por soar "sexy e perigoso" (pra mim é gay e nome de banda de axé, mas enfim).

Fato interessante: Como já é de conhecimento geral, quando uma banda de rock começa a fazer sucesso eles inevitavelmente começam a ser chamados de satânicos, fizeram pacto e etc e tal. Quando a banda começou a fazer sucesso as mesmas acusações surgiram em torno da banda e eles decidiram usar isso a seu favor. A própria banda acabou espalhando que Kiss era um acrônimo para "Knights In Satan's Service" (Cavaleiros a Serviço de Satan). A mídia gratuita da banda com isso foi gigantesca, sem contar que já podemos ver como os trolls existiam já antes da internet.

Ainda faltava o último elemento marcante e fundamental para o sucesso da banda: o visual marcante. Os quatro decidiram ter suas faces pintadas e usarem roupas espalhafatosas baseadas em personagens de quadrinhos. Cada pintura facial foi escolhida pelo próprio membro e possui um significado diferente. Gene Simmons escolheu sua pintura para que se parecesse assustador e virou The Demon. Paul Stanley fez apenas uma estrela no olho pois tinha o sonho de se tornar uma estrela do rock e acabou virando The Starchild. Ace Frehley fez uma pintura meio futurista e espacial por se considerar uma pessoa muito aérea se tornando The Spaceman. Peter Criss fez a sua pintura por causa do seu amor por felinos virando The Catman.

Assim a banda começou a fazer suas primeiras apresentações em Nova York recebendo um cachê de 35 dólares por noite, até que em 1973 eles foram descobertos por um produtor que conseguiu o primeiro contrato da banda com uma gravadora.

Mesmo com o contrato a vida ainda não estava feita para a banda então eles faziam de tudo para chamar cada vez mais atenção em suas apresentações com muitas luzes, fumaça, um letreiro gigante e luminoso com o nome da banda e a famosa língua de Gene Simmons.

Fato interessante: Existe uma história que diz que a primeira apresentação de maior porte da banda aconteceu ainda naquele ano e eles decidiram impressionar a imprensa e a plateia que ainda não conhecia aquela nova banda. Para isso eles além de pagar para uma banda abrir o show deles, também decidiram alugar uma limusine para chegar com grande estilo no show, mesmo já cheios de dívidas.



Em 1974 a banda finalmente entrou em estúdio para gravar seu primeiro álbum intitulado apenas de "Kiss". Mesmo com todo o esforço da gravadora em promover as vendas do álbum, este acabou sendo um fracasso de vendas, mesmo já apresentando o humor e as letras "sujas" que caracterizam a banda. 

Devido ao fracasso do primeiro álbum a gravadora decidiu investir e lançar um segundo álbum ainda em 1974 para tentar emplacar aquela banda. "Hotter Than Hell" saiu no final de 1974 que assim como o seu antecessor não conseguiu emplacar nas vendas.

Fato interessante: Foi na turnê de "Hotter Than Hell" que surgiu a famosa frase no início dos shows da banda "You wanted the best, you got the best. The hottest band in the world: Kiss!" (traduzindo........ "Vocês queriam o melhor, vocês tem o melhor. A banda mais quente no mundo, Kiss!" ai a galera toda grita, uhulllllll).

O grande negócio do Kiss eram realmente suas apresentações que eram diferentes de tudo que havia na época. Era um verdadeiro show de entretenimento, Gene Simmons cuspia fogo e sangue falso no meio do show, a guitarra de Ace Frehley soltava rojões e fumaça, a bateria de Peter voava no meio dos shows e Paul sabia conduzir todo o show com uma extrema habilidade de um grande frontman. 

A gravadora ainda acreditava que aquela banda poderia fazer sucesso e decidiu investir em mais um álbum já no começo de 1975 (isso sim é uma gravadora com visão). Foi então lançado o álbum "Dressed to Kill" que continha algumas músicas da época de Wicked Lester e o maior sucesso da banda "Rock and Roll all Nite". Mesmo com esse clássico o álbum também não emplacou nas vendas inicialmente.

Fato interessante: Na capa de "Dressed to Kill" é possível ver todos vestidos de terno e é possível perceber que o terno de Gene é menor do que deveria e ele é o único a usar um tamanco. Acontece que ele não tinha uma roupa social na época e nem dinheiro para comprar uma e acabou pegando um terno do próprio presidente da gravadora emprestado e os tamancos de sua mulher (hehehehehe esse cara deve ter algum sangue brasileiro pra dar um jeitinho desse).

A gravadora decidiu mudar as coisas. Já que os álbuns do Kiss não conseguiam emplacar mas as suas apresentações eram sempre tão elogiadas, eles decidiram gravar um álbum ao vivo para tentar emplacar finalmente a banda. Foi gravado então um concerto em Detroit que foi feito ainda naquele ano de 1975 e lançado em forma de álbum duplo com o nome "Alive!". Ali a banda finalmente conseguiu emplacar as vendas de seus álbuns e com as vendas de "Alive!" puxando as vendas dos outros três álbuns da banda ao mesmo tempo a banda logo ganhou fama mundial e o status de super stars.

Em 1976 a banda voltaria para o estúdio para gravar seu novo álbum e seu maior sucesso até os dias de hoje, o álbum "Destroyer" que veio com hits como "Detroit Rock City", "God of Thunder", "Shout it Out Loud", além da balada "Beth" (que faz sucesso mas eu acho chata pra caramba).

Com o sucesso estrondoso da banda (principalmente no Japão) eles começam a aparecer direto na televisão e acabam fundando o Kiss Army que seriam a legião de fãs da banda. Além disso foi nessa época que a "marca" Kiss começou a aparecer em todo tipo de produto, inclusive camisinhas (é uma escolha meio estranha tanto de quem faz como de quem compra uma camisinha dessas).

No final de 1976 a banda lançou "Rock and Roll Over" que tinha uma sonoridade mais próxima do som original da banda. O álbum foi o que podemos chamar de um álbum "morno" com destaque para "Calling Dr. Love" e eu acredito que teve boa parte de suas vendas "levadas" pelo sucesso que a banda tinha consolidado no ano anterior.

Em 1977 a banda lançou "Love Gun", outro álbum que foi mais puxado pelo sucesso anterior da banda e tinha como principal destaque a faixa que dá nome ao álbum e a participação de um tal de Eddie Van Halen na guitarra da música "Christine 16".

No mesmo ano a banda lança o "Alive II" que continha faixas ao vivo no lado A e quatro faixas inéditas no lado B.

Fato interessante: Foi nessa época que a Marvel viu potencial para produzir quadrinhos com os membros da banda como heróis. Então o Kiss ganhou até mesmo suas próprias histórias em quadrinhos.

As turnês e os shows da banda eram simplesmente gigantescos contando com mais de cinquenta pessoas na equipe e cerca de 24 horas para conseguir montar todo o palco que tinha toneladas de luzes, efeitos e etc (literalmente toneladas e toneladas). A banda inclusive tinha seu próprio avião na época.

Em 1978 a banda mostrava sinais de que poderia se separar a qualquer momento, principalmente por que Ace e Peter pareciam querer seguir por uma carreira solo e mostravam cada vez menos interesse na banda. A gravadora não perdeu tempo e depois de lançar duas coletâneas dos sucessos da banda, decidiu lançar um álbum solo de cada integrante da banda. Infelizmente o álbum de Ace acabou se saindo muito bem o que acabou incentivando ainda mais o pensamento de Ace de deixar o Kiss.

Fato interessante: Nesse ano foi produzido um filme sobre os super heróis das HQs do Kiss e os próprios membros da banda interpretaram seus papéis no filme. O "filme" era "Kiss Meets the Phatom of the Park" que mostrava como um vilão de um parque de diversões estava criando bonecos parecidos com os "super heróis" do Kiss para fazer o mal. Sendo assim os quatro deveriam derrotar esse monstro maligno (sem comentários né).



O novo álbum do Kiss veio em 1979 com o nome "Dynasty" e que teve boas vendas mas acabou decepcionando os fãs por não ter a mesma sonoridade mais pesada dos álbuns anteriores e ser algo mais comercial indo na onda meio pop dançante que estava em alta na época. A principal música do álbum é "I Was Made for Lovin You" (que eu acho boa, apesar de não parecer o mesmo Kiss dos álbuns anteriores). Durante a gravação desse álbum diversos problemas surgiram, principalmente em relação a Peter Criss que não mostrava comprometimento algum com a banda e mal conseguia tocar por estar sempre "chapado" de drogas e álcool. Sendo assim a banda chamou um substituto para tocar bateria nesse álbum, tendo a única exceção na música "Dirty Livin" já que é o próprio Peter quem canta essa música. 

Em 1980 mais um álbum e com os mesmos problemas na hora da gravação em relação a Peter Criss que acabou sendo creditado no final mas não gravou nenhuma música no álbum todo. O mesmo baterista do álbum anterior, Anton Fig, gravou todas as músicas novamente no lugar de Peter. Intitulado "Unmasked" o álbum sofreu críticas ainda mais duras do que seu antecessor justamente por ter continuado no mesmo caminho "pop dançante" que em nada lembrava o Kiss de alguns anos antes.

O último trabalho de Peter Criss no Kiss (olha rimou) foi a gravação do clip de "Shandi" (mesmo que ele não tenha tocado bateria). Depois da gravação ele acabou saindo da banda e para tocar no seu lugar durante a turnê foi chamado Eric Carr.

No final de 1981 o Kiss lançou outro álbum, e desta vez queriam mostrar que tinham amadurecido como músicos e melhorado como um todo. Eric Carr e Ace Frehley queriam um álbum mais voltado para o famoso hard rock da banda, mas acabaram sendo vencido por Paul Stanley, Gene Simmons e o produtor Bob Ezrin. "Music From 'The Elder'" foi muito elogiado pelo crítica mas acabou não caindo no gosto dos fãs que ainda viam o mesmo problema dos álbuns  anteriores. As vendas desse álbum foram tão baixas que a banda nem mesmo fez uma turnê para ele, aparecendo apenas algumas vezes na TV. (Particularmente o que eu acho é que o álbum é bom musicalmente e dá para perceber a evolução da banda sim, mas o sucesso do Kiss veio de um rock cru e não algo tão "comercial" como esses últimos álbuns).

Em maio de 1982 a gravadora decidiu lançar outra coletânea dos maiores sucessos do Kiss (provavelmente para tentar conseguir boas vendas de novo com a banda), e que continha quatro faixas inéditas. A coletânea acabou não vendendo assim como os últimos álbuns.

Ainda em 1982 Ace Frehley sofre um acidente de carro o que o impossibilita de tocar nas gravações do álbum que estava para começar a ser gravado. Juntando isso a seu descontentamento com o rumo da banda ele acabou saindo da banda depois de gravar o clipe de "I Love it Loud" e "Creatures of the Night". 

O álbum "Creatures of the Night" contou com alguns guitarristas solo nas gravações, sendo que o substituto de Ace já estava ali, Vinnie Vincent (mesmo não sendo creditados) e foi uma volta do Kiss ao hard rock que o consagrou. É considerado por muitos o melhor álbum desde "Destroyer". O álbum tinha boas músicas e voltava as origens mas mesmo assim ainda não conseguiu atingir bons números de vendas inicialmente. Foi por causa dos temas mais "sombrios" do álbum que a banda começou a sofrer acusações de serem satânicos por parte dos religiosos.

Fato interessante: Mesmo não tendo boas vendas pelo mundo esse é o álbum mais vendido do Kiss no Brasil, isso porque na época a banda veio pela primeira vez para o nosso país para fazer shows o que rendeu um disco de ouro aqui no país.

Fato interessante: Existe uma história de que depois da saída de Ace Frehley da banda, Eddie Van Halen teria pedido para entrar na banda e Gene Simmons teria se recusado a deixá-lo entrar afirmando que ele tinha talento para fazer algo maior do que ser uma sombra no Kiss. Gene você foi phoda.

Os shows no Brasil foram muito elogiados e comentados o que levantou a moral da banda e eles voltaram para os EUA dispostos a voltar ao topo. Eles decidiram então deixar de lado a maior marca da banda, as roupas extravagantes e a maquiagem (NÃOOOOOOOOOOOO). Sim o Kiss, em uma arriscada jogada de puro marketing decidiu que queria ser uma banda de rock levada a sério para competir com artistas como Ozzy Osbourne e Judas Priest que estavam em alta na época. Para isso adotaram um visual "normal" (NÃOOOOOOOOOOOOOO). O som da banda também ficou mais pesado e rápido do que nunca (graças a Vinnie), além dos solos mais marcantes que o novo guitarrista fazia. 

O resultado de toda essa mudança apareceu no álbum "Lick It Up" que foi muito bem recebido por todos (a não ser pelo fato que muito ainda não se conformavam com o novo visual da banda). Destaque para a música que da nome ao álbum que teve seu clipe executado várias vezes na MTV. Infelizmente problemas reapareceram já que Vinnie não se sentia parte da banda o que acabou gerando brigas internas. Depois da mini turnê que seguiu ao álbum ele acabou sendo demitido da banda por Paul. 

O novo guitarrista solo da banda veio pouco tempo depois. Mark St. John era o novo guitarrista que assim como Vinnie fazia solos rápidos e técnicos, mas por algum motivo não agradava os fãs da banda.

O novo álbum da banda foi lançado em 1984, "Animalize" que foi bem recebido e continuava na mesma pegada do álbum anterior. Esse foi o álbum mais vendido da banda na década de 1980, com ótimas músicas como "I've Had Enough (Into the Fire)" e "Heaven's on Fire" (uma das minhas músicas favoritas do Kiss).



A turnê que se seguiu ao álbum acabou gerando descontentamento com Mark já que ele não sabia fazer backing vocals e estava sempre tentando tocar mais rápido as músicas. Geralmente Mark era substituído no meio do show por Bruce Kulick e ao final da turnê Mark foi demitido sob o pretexto que ele tinha a síndrome de Reither que fazia suas articulações da mão incharem e Bruce acabou ficando no seu lugar na banda.

Gene e Paul anunciavam então que o novo álbum da banda seria o melhor álbum dos últimos 10 anos da banda o que criou muita expectativa em torno do próximo lançamento. 

Em 1985 veio "Asylum" que acabou decepcionando muitos fãs, não porque o álbum fosse de todo ruim, mas porque ele não era nem de longe o melhor álbum dos últimos 10 anos ("Lick it Up" é bem melhor, pelo menos na minha opinião). Os destaques do álbum vão para "King of the Mountain" e "Tears are Falling" que foi a única a fazer sucesso de verdade no álbum. Infelizmente parecia que em muitas músicas faltava inspiração para a banda que ia apenas "tapando buraco" com algumas músicas "meia boca".

Impressionantemente em 1986 o Kiss não lançou nenhum álbum, sendo que o novo trabalho saiu em 1987 com o nome "Crazy Nights" que trazia alguns sintetizadores deixando a música mais próxima de um pop novamente que estava em alta na época. "Crazy Crazy Nights" era o principal sucesso do álbum e assim como "Reason to Live" e "Turn on the Night" tocaram muito nas rádios americanas.

Aproveitando o relativo sucesso nas rádios americanas a gravadora decidiu lançar mais uma coletânea da banda em 1988 com duas músicas inéditas.

Em 1989 a banda lançou mais um álbum, "Hot in the Shade" que trazia a balada "Forever" que virou um enorme sucesso (não sei porque, a música é bonitinha mas eu não vejo uma grande balada pra fazer sucesso). 

Fato interessante: Por algum motivo quando se fala na fase sem as máscaras do Kiss muitos dos "fãs" pensam em um momento comercial e de baladas por causa de "Forever" que realmente marcou, mas acabam esquecendo de álbuns como "Lick it Up" e "Animalize" o que eu acho idiotice.

Depois da turnê do álbum Paul saiu em turnê solo e banda só se reuniu em 1991. Infelizmente em abril de 1991 Eric Carr descobriu que tinha um tipo raro de câncer no coração e começou os tratamentos para tentar se livrar da doença. A última participação do baterista na banda foi na música "God Gave Rock and Roll to You II" para o filme "Bill & Ted". 

Em 24 de novembro de 1991 Eric morre durante uma cirurgia que precisou fazer no coração. Coincidentemente o mundo do rock perdia no mesmo dia outro ídolo, o cantor da banda inglesa Queen, Freddie Mercury (dia muito, muito triste).

Pouco tempo depois da banda recruta Eric Singer para ocupar o lugar de baterista da banda.

Em 1992 a banda lançou "Revenge" que foi dedicado a Eric Carr (tendo inclusive na última faixa uma demo gravada por Eric logo que ele entrou na banda em 1981). O álbum também contou com a participação em composições de Vinnie Vincent, apesar de não ter tocado em nenhuma faixa. O álbum foi muito bem recebido e talvez impulsionado pela morte de Eric Carr no ano anterior. O álbum fazia uma volta ao som pesado característico da banda (talvez até um pouco mais pesado) com músicas phodas como "Unholy" e "Take it Off", além da  "God Gave Rock and Roll to You II".

Em 1993 a banda lançou o terceiro álbum ao vivo "Alive III" que assim como os outros fizeram um grande sucesso com os fãs.



Em 1995 a MTV convida a banda para gravar um de seus famosos Unplugged que a banda aceita. A apresentação contou com a participação especial de Ace Frehley e Peter Criss também. Esse álbum é o segundo mais procurado da série MTV Unplugged e vendeu mais de meio milhão de cópias em um ano.

Em 1996 a banda lança mais um álbum ao vivo "You Wanted the Best, You Got the Best"e em 1997 outra coletânea. 

Ainda em 1997 a banda lança o "Carnival of Souls: The Final Sessions" que não foi bem recebido pelos fãs já que era um trabalho meio experimental, progressivo, um pouco influenciado pelo grunge (um negócio meio estranho). De certa forma o álbum acabou sendo um pouco ignorado também pelo fato de a banda ter anunciado a reunião da formação original.

Em 1997 o Kiss "original" volta a ativa com maquiagem e tudo mais (AEEEEEEEEEEE) e sai em turnê mundial que dá tanto lucro para banda que a turnê chega a aparecer na revista Forbes.

Fato interessante: O primeiro show da turnê aconteceu em Detroit e teve os 77 mil ingressos esgotados em 45 minutos.

Em 1998 o Kiss original decide entrar em estúdio novamente e grava o álbum "Psycho Circus" que realmente lembra o Kiss original, nem mais pesado nem mais leve, simplesmente o Kiss. Esse é considerado um dos melhores álbuns da história da banda que logo depois saiu em mais uma turnê gigantesca.

Em 2000 a banda anuncia que fará sua última turnê, mas durante a turnê Peter acaba tendo problemas com artrite e Eric Singer assume a bateria usando a mesma maquiagem de Peter.

Depois do fim da turnê a banda decide gravar mais um álbum ao vivo mas Ace acaba saindo da banda e para seu lugar é chamado Thommy Thayer e Peter Criss volta para assumir a bateria. O concerto é histórico realizado junto com a orquestra filarmônica de Melbourne e lançado com o nome "Kiss Symphony: Alive IV".

Depois do concerto Eric Singer reassume a bateria e a banda sai em turnê junto com o Aerosmith em 2004. A banda já emenda outra turnê solo logo em seguida e ao final desta a banda anuncia que iria tirar férias com o pretexto de que isso não acontecia desde a formação da banda.

Os integrantes partiram para seus projetos solos e a banda só se reuniu novamente em 2007 para uma série de 4 shows nos EUA.

Fato interessante: Pela primeira vez na história o Kiss se apresentou como um trio nessas apresentações já que horas antes Paul Stanley sofreu uma arritmia cardíaca e ficou impossibilitado de tocar. A banda em trio fez o show e o dedicou a Paul que já estava bem no hospital.

Em 2009 a banda finalmente voltou para o estúdio para gravar um álbum de inéditas, o que não acontecia há 11 anos. "Sonic Boom" era um álbum duplo e trazia o velho som da banda novamente sendo muito elogiado pelos fãs. Depois a banda partiu para mais uma turnê de divulgação do novo álbum ao redor do mundo.

Em 2012 a banda lançou seu vigésimo álbum, "Monster" que estreou em terceiro lugar na Billboard americana com mais de 50 mil cópias vendidas na primeira semana. O primeiro single do álbum foi "Hell or Hallelujah" que foi tocado incessantemente nas rádios americanas e é uma ótima música com selo Kiss de porretidão.

A banda também entrou para o Rock and Roll Hall of Fame no último ano depois da sua contribuição ao rock.

Atualmente a banda está em mais uma de suas turnês monstruosas (viu o trocadilho? álbum "Monster", turnê monstruosa). 

E essa é a história de uma das maiores bandas da história, com milhões de fãs ao redor do mundo e que inovou muito no mundo da música. Essa é a história do Kiss.
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